“Portanto, tenham cuidado com a maneira como vocês vivem, e vivam não como tolos, mas como sábios, aproveitando bem o tempo, porque os dias são maus” (Ef 5.15-16).
Cícero, um dos maiores escritores e oradores da Roma antiga, definiu a prudência como o conhecimento das coisas que devem ser desejadas e das que precisam ser evitadas. Neste sentido, prudente, portanto, é aquele que se antecipa, no conhecimento, ao que está por vir, habilitado, assim, a tomar o rumo certo em suas escolhas. E nada há mais certo e nenhum caminho moral é mais seguro do que escolher o bem e evitar o mal. Daí a exortação do apóstolo no texto de Efésios, inicialmente lido: Os dias são maus, por isso o tempo deve ser bem aproveitado. Isso é próprio do sábio não dos tolos.
Um exame, mesmo que superficial, da nossa sociedade, com facilidade nos leva a concluir quanto falta prudência nas pessoas. Não há o que temer em errar ao dizer que vivemos num mundo de imprudências. Casamentos desfeitos, crimes cometidos, ações imorais de toda espécie, corrupção, cobiça, inveja… Coisas que poderiam ser evitadas se houvesse prudência.
Por isso, ter prudência é importante para tudo em nossas vidas. Ela vai evitar que você meta os pés pelas mãos e tome alguma atitude precipitada, fazendo com que isso gere algum conflito com você mesmo ou com outras pessoas.
Daí a prudência ser de um valor inestimável para o ser humano, mais ainda, ao cristão, cujo propósito de vida é agradar a Deus. E Deus somente se agrada da verdade e da justiça, jamais tolerando o pecado e o mal. Viver para agradar a Deus, é viver pautado na verdade e na justiça, que é sua vontade para todo ser humano. A prudência possibilita viver deste modo.
O sábio Salomão disse:
“A sabedoria do prudente é entender o seu próprio caminho, mas a insensatez dos tolos é enganadora (Pr 14.8).
Viva com prudência, saiba onde pisa, pise onde Deus quer.