O verdadeiro arrependimento

“Quando João viu que muitos fariseus e saduceus vinham ao seu batismo, disse-lhes: — Raça de víboras! Quem deu a entender que vocês podem fugir da ira que está por vir?” (Mt 3.7-8).

Exortação de João Batista registrada pelo evangelista Mateus dirigida aos judeus fariseus e saduceus. João estava batizando a todos os que atendiam seu clamor por arrependimento face à chegada do reino de Deus, ocorrido com a encarnação de Jesus Cristo. Na ocasião, os fariseus e saduceus chegaram para serem também batizados.

João traz à tona, então, a questão do verdadeiro arrependimento. Os religiosos estavam preocupados apenas com a formalidade, o exterior. João pede que sejam apresentados frutos do verdadeiro arrependimento, que só podem ser encontrados no interior, na sinceridade do coração. Formalidades e aparências não significam nada se não forem frutos do que acontece no interior.

O arrependimento é uma grande virtude. Ninguém abraça o evangelho sem ele. Também, ninguém consegue viver em paz e harmonia com seu próximo neste mundo se não for capaz de arrepender-se de seus erros, por ações ou palavras. Mas não bastam as formalidades e aparências. O verdadeiro arrependimento vem acompanhado da contrição, da confissão e da reparação.