“Bem-aventurado é aquele que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores” (Sl 1.1).
Salmo que não tem atribuída para si uma autoria específica, mas, assim como os demais, foi dirigido ao povo israelita, como também é dirigido a nós, hoje, crentes do período do neotestamentário, ou seja, você e eu.
O salmo traz à tona o assunto relacionado ao justo e ao ímpio, ou seja, a descrição de quem teme a Deus e se compraz em seus mandamentos, também a de quem despreza a Deus e sua palavra, vivendo na prática do pecado.
O salmo faz uma dicotomia, isto é, uma separação bem clara entre quem é e quais são as características do justo, bem como as do ímpio, deixando claro que um não se confunde com o outro, que nenhuma pessoa pode viver as duas condições simultaneamente.
Especificamente, no versículo primeiro lido no início, percebemos o salmo destacando como uma característica fundamental do justo a de dizer “não” à vida do ímpio e às ofertas que partem dele.
O povo de Deus, nós como seu povo, precisamos contrastar com o mundo, não se confundir com ele. E para que isso ocorra e seja um fato constante e diário, temos que aprender a dizer “não” em algumas circunstâncias que exijam isso.
“Não”, uma palavra tão pequena, mas de tão grande significado. Por apenas dizer “não”, quando isso se demandar de nós, para vivermos vida mais justa e santa, nas circunstâncias mais diversas, conseguiremos evitar se envolver em muitos problemas, sejam pessoais, profissionais, financeiros, relacionais, sobretudo espirituais, quando nossa negativa é para o pecado.
Busque sabedoria em Deus, seja corajoso, seja corajosa, e na hora certa e no momento certo, diga “não”, e você será abençoado por esta atitude.