“Paulo, servo de Cristo Jesus, chamado para ser apóstolo, separado para o evangelho de Deus” (Rm 1.1).
Como o próprio texto diz, Paulo saúda a igreja de Roma, a quem dirige esta maravilhosa epístola, sua carta aos Romanos. É o início da sua carta, e Paulo já se posiciona a respeito de quem é e qual o seu ministério: Ele diz que é apóstolo, e complementa, não por vontade própria, mas por um chamado divino, separado pelo próprio Deus para o evangelho.
Neste texto não temos uma explicação sobre o assunto chamado de Deus, mas temos, sim, sua apresentação como algo real e presente na vida de Paulo, de fato, segundo a Bíblia, de todo crente. Esta convicção dava a Paulo a base que ele precisava para ser ousado e para, com autoridade, exercer seu ministério entre os crentes de Roma, através desta carta. Sem dúvidas, implicava para ele, Paulo, zelo pelo que iria fazer, afinal, esta sua função apostólica havia sido lhe dada pelo próprio Deus, a quem deveria ser fiel em tudo como apóstolo.
E você, irmão e irmã, que me ouve, você também é alguém que tem um chamado divino. Sim, diferente de Paulo, que teve um chamado apostólico, e diferente de muitas pessoas que você conhece. Isso não importa. O corpo de Cristo tem muitos membros e, por conseguinte, muitas funções. Seu chamado para a membresia deste corpo é real, logo, há uma tarefa de Deus a se cumprir. Não me refiro somente às funções eclesiásticas, mas a todas aquelas que você desenvolve em meio às pessoas, onde quer que esteja, um cristão que vive neste mundo.
Ciente de que você tem este chamado de Deus, vá, com coragem e autoridade, exercer seu papel divino neste mundo. E não se esqueça de ser zeloso em tudo o que fizer. O próprio Paulo exortou aos colossenses no capítulo 3, vers. 23 e 24 da sua carta:
“Tudo o que fizerem, façam de todo o coração, como para o Senhor e não para as pessoas, sabendo que receberão do Senhor a recompensa da herança. É a Cristo, o Senhor, que vocês estão servindo”.